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A Apple colocou um fornecedor importante de sua cadeia produtiva na geladeira pela violação do Código de Conduta do Fornecedor. A Pegatron é uma empresa com sede em Taiwan envolvida na montagem do principal produto da Apple: o iPhone. A Apple descobriu que a Pegatron permitiu que estudantes (que faziam parte de um programa específico para essa classe) trabalhassem durante a noite e fizessem horas extras. A Pegatron tentou encobrir essa violação falsificando a papelada e classificando incorretamente alguns trabalhadores. De acordo com o Código de Conduta do Fornecedor da Apple, estudantes devem apenas fazer trabalhos relacionados a seus estudos.
Embora a Apple tenha agido rapidamente para tomar medidas após descobrir as violações, a divulgação rendeu à empresa de tecnologia uma cobertura de mídia adversa em um momento importante para mesma. Poucos dias antes, a gigante da tecnologia, com sede nos Estados Unidos, havia realizado um grande evento para anunciar três novos computadores Mac com novos chips de processamento, e as vendas antes do Natal são um momento crítico para qualquer varejista.
Este é um lembrete às empresas do impacto que a má conduta de terceiros pode ter sobre o seu negócio em termos de reputação, estratégia e finanças. Pesquisas com consumidores, funcionários e investidores demonstram que cada vez mais pessoas querem comprar, trabalhar e investir em empresas que se preocupam com uma abordagem ética e um impacto positivo na sociedade. Portanto, é importante que as empresas realizem verificações de due diligence, relacionado a questões de direitos humanos, em seus fornecedores para mitigar os riscos de má conduta ética em sua cadeia de suprimentos.
Além disso, a falha em realizar o due diligence em direitos humanos acarreta um risco legal. Nos últimos anos, os países introduziram uma série de diretrizes regulatórias e leis que exigem que as empresas realizem o due diligence em direitos humanos. Por exemplo:
O surgimento de ainda mais legislações é esperado em todo o mundo, num futuro próximo, com o incentivo dos Princípios Orientadores sobre Empresas e Direitos Humanos das Nações Unidas. Exemplos específicos podem incluir:
Portanto, há uma tendência clara de aumento dos requisitos regulatórios para que as empresas entendam os riscos relacionados a direitos humanos em sua cadeia de suprimentos. Mas, dada a natureza complexa e interconectada das empresas modernas, como as empresas podem atender a esses requisitos?
Os riscos relacionados a direitos humanos devem ser tratados da mesma forma que as empresas enfrentam os riscos de suborno e corrupção: com um programa de conformidade coerente em toda a empresa. Este programa deve ser conduzido por executivos seniores que definam expectativas claras sobre a relação com fornecedores, na qual o comportamento ético e legal é uma condição necessária para o relacionamento comercial. A Apple, por exemplo, conseguiu reforçar seu código de conduta ao tomar medidas contra a Pegatron.
O núcleo de qualquer programa de conformidade deve ser um due diligence eficaz e um processo de monitoramento de riscos. Isso permite que as empresas identifiquem quaisquer entidades em sua cadeia de suprimentos que representem um risco elevado e, em seguida, realizem o due diligence nesse terceiro. O monitoramento contínuo permite que as organizações identifiquem ameaças emergentes de forma proativa e respondam rapidamente para mitigar possíveis danos regulatórios, financeiros ou reputacionais. É hora de reavaliar seu processo?
1 Uigures: grupo étnico muçulmano que há séculos habita o noroeste da China.
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