*As opiniões expressas em materiais de autoria externa, vinculados ou publicados neste site, não refletem necessariamente as opiniões da LexisNexis Legal & Professional. Realizar due diligence é um processo...
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De acordo com recentes estimativas, as empresas estatais representam mais de 10% do PIB mundial e mais de um quinto das maiores empresas do mundo. A crescente presença de empresas estatais na economia global resultou em uma série de casos de corrupção e suborno de alto impacto. Esses casos caracterizam um considerável desafio de compliance para as entidades que fazem negócio com estatais, exigindo um processo de due diligence aprimorado.
Hoje, as estatais desempenham um papel significativo na economia global. Elas representam um importante agente econômico, político e social, alcançando um status que vai além do elo entre os agentes governamentais e a economia do mercado. Um relatório da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), com foco em empresas estatais e corrupção, concluiu que:
Cada vez mais, as estatais buscam expandir suas atividades e participação para além dos mercados de origem. Algumas dessas operações transacionais deram lugar a várias formas de operações e práticas ilícitas.
As estatais são particularmente propensas a riscos de compliance por três principais razões:
Um relatório também da OCDE, de 2014, descobriu que mais de 80% de todos os casos de suborno estrangeiro, investigados entre 1999 e 2013, estavam ligados a funcionários de estatais.
Como resultado, a comunidade internacional aumentou seu foco em pesquisas para esse setor. Em 2018, o G20 adotou os Princípios de Alto Nível para Prevenir a Corrupção e Garantir a Integridade em Empresas Estatais, que introduziram padões de governaça corporativa para as empresas. Além disso, exigia que as estatais adotassem relacionamentos transparentes entre seus acionistas públicos e suas estruturas operacionais.
Uma série de casos recentes, e de grande visibilidade, destacou as estatais envolvidas em práticas ilícitas, especialmente as que operam em países emergentes.
Em outubro de 2020, o Banco Mundial tomou medidas contra a China Electric Design and Research Institute Company (CEDRI), impedindo a empresa de se envolver em quaisquer negócios na Zâmbia pelo período de 18 meses. A intervenção resultou de uma investigação sobre práticas fraudulentas cometidas pela empresa estatal chinesa internacional de engenharia. O CEDRI foi acusado de não divulgar uma situação de conflito de interesses e de falsificar os documentos exigidos na investigação.
O Departamento de Justiça dos Estados Unidos (DOJ) e a Comissão de Valores Mobiliários (SEC) também fizeram progressos substanciais no julgamento de práticas ilícitas vinculadas a estatais em 2020, de acordo com a Lei de Práticas de Corrupção no Exterior (FCPA). Como exemplo, vemos a multa aplicada à Airbus por subornar companhias aéreas estatais chinesas a fim de garantir acordos comerciais lucrativos.
O número de casos recentes de empresas estatais envolvidas em esquemas de corrupção, bem como a vulnerabilidade particular dessas entidades em relação a práticas ilícitas, torna essencial para as empresas o escrutínio de quaisquer operações ligadas às empresas públicas.
Com ciência dos riscos de conformidade enraizados na natureza e estrutura organizacional das estatais, as organizações estarão melhor protegidas com a realização de um due diligence que utilize uma ampla variedade de fontes para complementar os dados das estatais, incluindo o UBO (Ultimate Baneficial Ownership), PEPs (Pessoas Expostas Politicamente), sanções, listas de observação e notícias negativas, e representantes legais ou sócios diretos ou indiretos de uma operação. Isso permite melhor visibilidade dos sinais de alerta para que os profissionais de gerenciamento de risco possam mitigar ameaças e implementar o monitoramento de risco contínuo, a fim de acompanhar mudanças que indiquem um possível problema.
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